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Ataque de míssil dispara sirenes em Jerusalém e no centro de Israel e causa pânico

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Na noite de quinta-feira, Israel viveu momentos de tensão com o disparo de um míssil pelos terroristas Houthi do Iêmen. A Força de Defesa de Israel (IDF) confirmou a interceptação do projétil, mas o incidente desencadeou o acionamento de sirenes de alerta em diversas cidades do centro do país, incluindo Jerusalém e Tel Aviv.
Fragmentos do míssil caíram no assentamento de Alon Shvut, localizado no sul da Cisjordânia. Felizmente, o serviço de emergência Magen David Adom reportou que não houve feridos diretos, embora tenha atendido pessoas em estado de pânico e outras que se machucaram ao correr para abrigos.
Este ataque marca a quinta vez na última semana que o grupo terrorista Houthi, com base no Iêmen, lança mísseis contra Israel. Em um dos ataques anteriores, o projétil atingiu o território da Arábia Saudita.

O incidente ocorreu em um momento sensível, durante a visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Oriente Médio. Trump havia acabado de firmar acordos significativos com a Arábia Saudita e o Catar, e estava nos Emirados Árabes Unidos quando as sirenes soaram em Israel.

Acordo Trump-Houthi em questionamento

O ataque levanta questionamentos sobre a validade de um acordo anunciado por Trump no início de maio. Na ocasião, o presidente americano declarou que os Estados Unidos suspenderiam os ataques contra os Houthis, alegando que o grupo havia concordado em cessar a interrupção de rotas marítimas cruciais no Oriente Médio. Omã, na época, afirmou ter mediado o acordo. O recente ataque coloca em dúvida a eficácia desse acordo e a capacidade dos Houthis de manterem suas promessas.

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