Ataque de foguetes da Síria contra Israel provoca fúria de Jerusalém; IDF responde com fogo de artilharia e alerta para ataque ainda maior
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que o presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, é “diretamente responsável por todas as ameaças e disparos contra o Estado de Israel”, prometendo uma “resposta completa” em breve. A declaração surge após uma enxurrada de foguetes ser disparada do sul da Síria na noite de terça-feira, acionando sirenes no norte de Israel e nas Colinas de Golã. As Forças de Defesa de Israel (IDF) responderam com fogo de artilharia no sul da Síria.
Fontes de defesa informaram ao The Jerusalem Post que ainda não está claro se o ataque sírio foi coordenado com um lançamento de mísseis do Iêmen, e a investigação está em andamento. Os foguetes da Síria foram disparados de uma área além da zona de proteção com Israel, indicando o uso de armamento de médio alcance. A identidade do grupo por trás do ataque sírio permanece desconhecida.
Sirenes de foguetes foram ativadas em diversas localidades, incluindo Hispin, Nof Hagalil, Kfar Tavor e Nazaré. Inicialmente, o Conselho Regional do Vale de Jezreel confirmou que as sirenes em Nazaré foram acionadas por mísseis do Iêmen, mas os militares posteriormente corrigiram, afirmando que as sirenes na Baixa Galileia às 22h foram um falso alarme.
As IDF confirmaram que os primeiros foguetes da Síria caíram em uma área aberta, sem causar danos ou ferimentos. Minutos depois, uma segunda leva de foguetes foi disparada contra o norte de Israel, mas não ficou claro se essa segunda barragem também veio da Síria. A emissora pública israelense KAN informou que os lançamentos originais foram feitos a partir da província de Daraa, no sul da Síria.
Katz reiterou que Israel “não permitirá um retorno à realidade de 7 de outubro”. Este é o primeiro lançamento de foguetes do território sírio contra Israel desde o colapso do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024 e a ascensão do presidente Ahmed al-Sharaa ao poder.
