Após reversão dos EUA, Eduardo Bolsonaro expressa ‘pesar’ e ataca ‘coesão interna’ brasileira
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista Paulo Figueiredo expressaram “pesar” nesta sexta-feira (12) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogar as sanções aplicadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e à sua esposa, Viviane Barci de Moraes.
A revogação derruba as restrições impostas em setembro com base na Lei Magnitsky, que alegava supostos abusos de autoridade no Brasil e previa o congelamento de bens nos EUA, além de restrições de visto para o ministro e sua esposa. A manifestação de Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo ocorreu logo após o anúncio da decisão americana.
Leia+ Moraes e esposa estão fora da lista de sanções Magnitsky dos EUA
Críticas à falta de unidade política nacional
Em nota conjunta publicada nas redes sociais, os signatários afirmaram ser “gratos” pelo apoio de Trump durante o processo que levou às sanções, mas lamentaram a incapacidade do Brasil de sustentar ações internacionais.
A dupla criticou o cenário político interno, afirmando que “A sociedade brasileira não conseguiu construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais”. Segundo a nota, essa “falta de coesão interna” teria sido um fator que contribuiu para o “agravamento da situação atual”.
Esperança por ações futuras e defesa dos EUA
Apesar do revés, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo manifestaram a esperança de que a decisão de Trump “seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos”. Eles finalizaram a nota reafirmando que continuarão a atuar para encontrar um “caminho que permita a libertação do nosso país”.


