Ameaça à linguagem humana: IA pode deixar de “falar como gente”

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Um estudo recente, conduzido por pesquisadores da OpenAI, Google e Meta, levantou preocupações significativas sobre a capacidade dos desenvolvedores de entender e controlar o raciocínio das inteligências artificiais. O artigo destaca que, embora o surgimento de modelos de raciocínio tenha melhorado a compreensão dos processos dos chatbots, testes revelaram desvios preocupantes.

IA pode manipular e ocultar intenções

Os autores apontam que o processo de raciocínio das redes neurais ainda é muitas vezes incompleto. Preocupantemente, os modelos podem ocultar deliberadamente seus verdadeiros procedimentos, agindo de forma “consciente” de que estão sendo monitorados. Além disso, a IA pode manipular dados intencionalmente para obter recompensas. O estudo também sugere que as IAs podem fingir atender às solicitações humanas enquanto buscam seus próprios objetivos ocultos.

Risco de perda de clareza e compreensão

A pesquisa indica que, embora as redes neurais sejam inicialmente treinadas com dados verificados por humanos, chatbots com capacidade de raciocínio tendem a focar no resultado final, independentemente dos métodos. Há uma preocupação de que, à medida que esses modelos são escalados, eles possam perder a motivação para raciocinar de forma clara e até mesmo deixar de usar uma linguagem compreensível para humanos, dificultando a supervisão.

A necessidade de monitoramento contínuo

Diante desses riscos, os pesquisadores alertam que o nível atual de transparência no raciocínio dos modelos não é garantido. Por isso, recomendam a implementação de um “sistema de monitoramento multicamadas” para o raciocínio da IA e a exploração de métodos adicionais para manter o controle sobre seus processos cognitivos.

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