Acordos de Abraão cruzam a Ásia Central: Cazaquistão adere ao pacto com Israel
O Cazaquistão anunciou hoje sua adesão aos Acordos de Abraão, o pacto diplomático mediado pelos Estados Unidos durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump para normalizar as relações entre Israel e nações árabes, inicialmente assinados pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), Bahrein, Sudão e Marrocos.
A notícia foi divulgada durante a visita do presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokayev, à Casa Branca, onde ele se encontrou com seu homólogo americano e líderes de países da Ásia Central.
Em uma declaração na rede social Truth Social, o presidente dos EUA, Donald Trump, que mediou os acordos originais, confirmou o desenvolvimento. Ele revelou ter conversado por telefone com Tokayev e com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. “O Cazaquistão é o primeiro país do meu segundo mandato a aderir aos Acordos de Abraão, o primeiro de muitos. Este é um passo importante na construção de pontes ao redor do mundo”, afirmou Trump.
O presidente enfatizou que mais nações estão buscando integrar os Acordos de Abraão em prol da “paz e prosperidade” e anunciou que Washington sediará em breve uma cerimônia oficial de assinatura. “Há muitos outros países tentando se juntar a esse poderoso grupo,” destacou Trump, acrescentando: “Muito mais precisa ser feito para unir os países em prol da estabilidade e do crescimento: progresso real, resultados reais. Bem-aventurados os pacificadores!”
Embora a adesão seja vista como um marco, é importante notar que Tel Aviv e Astana já mantêm relações diplomáticas estabelecidas desde 1992, há mais de três décadas.


