Trump e Zelensky têm encontro nos EUA para tratar de armas pesadas para a Ucrânia atacar a Rússia
Em um encontro na Casa Branca, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o Presidente russo, Vladimir Putin, “quer acabar com a guerra”, após um telefonema de duas horas, posicionando-se como mediador e propondo uma cúpula em Budapeste com Putin e, possivelmente, Zelensky. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, embora busque a paz, insistiu que Putin deve ser “pressionado a um cessar-fogo”, reiterando a necessidade de garantias bilaterais de segurança dos EUA e a prioridade da adesão à OTAN para Kiev.
A questão central foi o pedido urgente da Ucrânia por mísseis Tomahawk de longo alcance (cerca de 2.490 km), capazes de atingir alvos importantes na Rússia, o que Kiev argumenta que aumentaria a pressão para negociações. No entanto, Trump expressou hesitação em fornecer o armamento, citando a necessidade de preservar o arsenal dos EUA para suas próprias defesas.
O Kremlin alertou que o envio de Tomahawks representaria uma grave escalada no conflito, que se estende por quase três anos desde a invasão em grande escala de fevereiro de 2022. Analistas notam que a guerra, que persiste até 2025 com a Rússia disputando territórios, exige um volume substancial e caro de mísseis para mudar a dinâmica do campo de batalha. A visita de Zelensky visava garantir apoio militar robusto, mas o destino do pedido dos Tomahawks permanece incerto enquanto Trump equilibra diplomacia e considerações militares.
