Moraes defende delação de Cid no STF e rebate acusações de anulação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, defendeu a validade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, durante o julgamento desta terça-feira.
As defesas dos réus acusam a delação de ser “mentirosa” e pedem sua anulação. Os advogados questionam o número de depoimentos de Cid, alegando que isso mostra falta de voluntariedade e omissões intencionais. Além disso, citam que a própria Polícia Federal (PF) notificou Moraes sobre contradições nos depoimentos.
Moraes, no entanto, rechaçou as alegações, afirmando que a PF dividiu o depoimento de Cid em oito partes por se tratarem de “oito fatos diversos”, como a venda de joias, falsificação de cartões de vacina e a tentativa de golpe de Estado. Segundo o ministro, as acusações de nulidade beiram a “litigância de má-fé”.
O ministro Luiz Fux, que será o terceiro a votar, indicou que irá manter a sua discordância sobre as preliminares, pois defende que o caso deveria ser julgado pelo plenário completo do STF e não apenas pela Turma.
