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Macron anuncia mobilização de mais de 25 países para fornecer apoio militar à Ucrânia por mar, terra e ar

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Após uma cúpula em Paris, o presidente francês Emmanuel Macron anunciou que 26 países se comprometeram a fornecer garantias de segurança à Ucrânia, com a possibilidade de envio de uma força internacional terrestre, marítima e aérea. O objetivo dessas tropas seria prevenir novas agressões em larga escala, e não atuar diretamente na linha de frente do conflito.

Macron explicou que, embora algumas nações enviem tropas para o território ucraniano, outras oferecerão apoio logístico e treinamento, sem mobilização direta. O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy celebrou a iniciativa como um “primeiro passo concreto tão sério”. As contribuições dos Estados Unidos para essas garantias serão definidas nos próximos dias.

Reações e contexto político

A Rússia, através de um porta-voz do Kremlin, declarou que os países ocidentais “não podem” oferecer garantias de segurança adequadas à Ucrânia. A reunião em Paris, que contou com 35 líderes, buscou alinhar o apoio europeu à Ucrânia em um momento de incerteza quanto ao envolvimento dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump.

Alguns países europeus, como Alemanha, Espanha e Itália, optaram por focar em financiamento, armamento e treinamento, em vez de enviar tropas. Há um temor entre líderes europeus de que Trump possa pressionar a Ucrânia a uma rendição. Apesar de Trump ter afirmado ter obtido um acordo do presidente russo Vladimir Putin para negociações diretas com Zelenskyy, a Rússia mantém suas exigências territoriais e sobre a não adesão da Ucrânia à OTAN.

A Europa busca garantir que Trump mantenha o apoio à Ucrânia e que as sanções econômicas contra a Rússia sejam efetivadas. A recente imposição de tarifas pelos EUA sobre produtos indianos que importam petróleo russo foi vista como um movimento que aproximou a Índia da China e da Rússia. Enquanto isso, Trump parece focar em questões de política interna. O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, representou o país nas negociações em Paris e se reuniu separadamente com Zelenskyy.

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