Em defesa de Bolsonaro, Valdemar aponta Trump como a única luz no fim do túnel
Em uma declaração contundente, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou que a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos é a “única saída” para que o ex-presidente Jair Bolsonaro evite uma condenação no processo de tentativa de golpe. Costa Neto classificou a situação de Bolsonaro como uma “guerra” e criticou o que chamou de “perseguição constante” por parte do Judiciário brasileiro.
O julgamento de Bolsonaro e outros réus está programado para começar em 2 de setembro. Segundo o presidente do PL, a intervenção de Trump é a única esperança, já que, em sua visão, não há a quem recorrer dentro do Brasil. A proximidade entre os dois líderes é citada como base para esse apoio, com Costa Neto ressaltando que Bolsonaro foi o último presidente a reconhecer a vitória de Joe Biden em 2020 e que Trump nutre uma admiração pessoal pelo ex-presidente brasileiro.
Negação do Golpe e da Tentativa de Assassinato
Valdemar Costa Neto também defendeu Bolsonaro das acusações de envolvimento na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Ele minimizou os eventos, chamando os participantes de “bando de pé de chinelo” e argumentando que o ato não foi um golpe de fato. Ele também negou que houvesse um plano para assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmando que, mesmo que algo tivesse sido planejado, “ninguém fez nada”.
No mesmo evento, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez um paralelo histórico ao discutir o futuro político do Brasil. Ele comparou o próximo governo ao de Juscelino Kubitschek, que, com o slogan “50 anos em 5”, impulsionou o país. Para Tarcísio, o próximo presidente precisará fazer “40 anos em 4”, um período que demanda grandes transformações.
O governador também fez uma crítica indireta ao atual governo, mencionando Getúlio Vargas como um líder carismático que, apesar de grandes realizações, deixou o país em “confusão” após sua saída. Essa menção, seguida pela exaltação de JK como um líder “disruptivo” que “pensou no futuro”, sugere a visão de Tarcísio para o próximo ciclo presidencial.
