De Miami, Eduardo Bolsonaro participa de manifestações por telefone e diz que sanções contra Moraes podem chegar à Europa
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) participou de manifestações em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e com críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, neste domingo (3). O político, que está nos Estados Unidos, participou remotamente dos atos em Belo Horizonte e São Paulo.
Durante a manifestação em Belo Horizonte, Eduardo Bolsonaro afirmou por videochamada que a mobilização popular poderia expandir as sanções contra o ministro Moraes para a Europa. Ele agradeceu o apoio dos manifestantes e declarou que, caso estivesse no Brasil, já estaria preso.
“Se vocês não estivessem nas ruas, essas imagens não estariam correndo o mundo”, disse o deputado, destacando que o apoio popular é fundamental para que ele e outros parlamentares, como o eurodeputado Dominik Tarczynski, busquem a aplicação de sanções contra Moraes na União Europeia.
Críticas a Moraes e pedido de anistia
Eduardo Bolsonaro também aproveitou a ocasião para criticar duramente Alexandre de Moraes, acusando-o de prender idosas e o ex-assessor Filipe Martins. Além disso, ele cobrou a votação do PL da Anistia no Congresso Nacional.
“Estou me lixando, Alexandre de Moraes, se você está me chamando de miliciano, porque você fez muito pior”, afirmou o parlamentar, que também direcionou sua fala à ministra Cármen Lúcia, do STF, dizendo que o povo brasileiro estava dando um recado.
Na manifestação em São Paulo, o deputado participou por meio do telefone do advogado Fábio Wajngarten, agradecendo aos manifestantes e reforçando que “sozinho a gente não faz nada”. Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde fevereiro para tentar mobilizar o governo norte-americano a pressionar as autoridades brasileiras por uma anistia.
O ex-presidente Jair Bolsonaro também participou remotamente de um ato na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Devido a medidas cautelares impostas pelo STF, que o proíbem de sair nos fins de semana e o obrigam a usar tornozeleira eletrônica, ele não pôde estar presente. Ele apareceu brevemente por viva-voz, colocado pelo senador Flávio Bolsonaro, para saudar os manifestantes.
O ato no Rio de Janeiro, organizado por Flávio, contou com a presença de outras figuras políticas como o governador Cláudio Castro (PL), o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).


