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Milhões retornam para casa, após alertas de tsunami em todo Oceano Pacífico

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Milhões de pessoas puderam voltar para suas casas após a suspensão dos alertas de tsunami que haviam sido emitidos para a costa do Pacífico. O motivo foi um dos terremotos mais fortes já registrados, de magnitude 8,8, que atingiu a Península de Kamchatka, na Rússia.

O tremor provocou alertas e evacuações em massa desde o Japão até o Equador. Apesar da expectativa de ondas de até quatro metros em algumas áreas, o pior cenário não se concretizou.

No Japão, quase dois milhões de pessoas foram orientadas a buscar áreas mais elevadas. A evacuação temporária também atingiu a usina nuclear de Fukushima. A única morte relacionada ao evento foi de uma mulher que, ao tentar fugir, caiu de um penhasco com seu carro.

O Chile realizou a “evacuação mais massiva já feita no país”, com 1,4 milhão de pessoas se deslocando. Apesar do grande número, não houve relatos de danos ou vítimas.

Danos e consequências na Rússia

Os maiores estragos foram registrados na Rússia, onde uma onda atingiu o porto de Severo-Kurilsk, inundando uma fábrica de pesca. Imagens de TV mostraram edifícios sendo arrastados para o mar.

Cientistas russos também reportaram que o vulcão Klyuchevskoy entrou em erupção logo após o terremoto. O tremor de quarta-feira foi o mais forte na região de Kamchatka desde 1952. O Serviço Geológico dos EUA o classificou como um dos 10 mais fortes já registrados desde 1900.

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