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Eduardo Bolsonaro fica nos EUA, renuncia a mandato e alega perseguição e prisão

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) anunciou, nesta segunda-feira (14), que permanecerá nos Estados Unidos, mesmo que isso signifique perder seu mandato parlamentar. Ele justifica a decisão alegando que um retorno ao Brasil resultaria em “perseguição e prisão” pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A licença de 122 dias do parlamentar, iniciada em 20 de março, termina no próximo domingo (20). Em entrevista à Coluna do Estadão, Bolsonaro afirmou que o trabalho que desempenha nos EUA é mais crucial do que sua atuação no Brasil, onde, segundo ele, Moraes tentaria “colocar uma coleira”, confiscar seu passaporte e “fazer de refém”, através de ações como envio da Polícia Federal e abertura de inquéritos.

O deputado desafiou o ministro do STF: “Agora, se o Alexandre de Moraes quiser, eu desafio ele a me condenar à revelia e mandar o pedido de extradição para os Estados Unidos.”

Questionado se havia comunicado o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, sobre sua decisão, Eduardo respondeu que não. Ele reiterou que não retornará ao Brasil “enquanto persistir esse cenário”, apresentando duas opções claras: continuar nos EUA focado em sua “causa” ou voltar ao Brasil para ser preso. “Acho que ninguém duvida que eu seria preso se eu retornar para o Brasil”, concluiu.

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