Mundo está a um passo da catástrofe nuclear, alertam os EUA
O mundo está “mais perto do que nunca da beira da aniquilação nuclear”, declarou a diretora de Inteligência Nacional dos EUA, Tulsi Gabbard, em um alerta preocupante divulgado em vídeo nas redes sociais.
Gabbard compartilhou uma experiência recente em Hiroshima, no Japão, onde visitou o “epicentro de uma cidade que permanece marcada pelo horror inimaginável causado por uma única bomba nuclear lançada em 1945, 80 anos atrás”. Ela relembrou que aquele ataque devastou a cidade e tirou a vida de mais de 300 mil pessoas, muitas instantaneamente, e outras devido a queimaduras, ferimentos e doenças causadas pela radiação. Nagasaki sofreu um destino similar.
A diretora enfatizou que a bomba de Hiroshima era “minúscula em comparação com as bombas nucleares de hoje”. “Hoje, uma única arma nuclear poderia matar milhões de pessoas em questão de minutos. Apenas uma dessas bombas nucleares vaporizaria tudo em seu núcleo. Pessoas, prédios, a própria vida”, alertou, sublinhando a gravidade da situação atual.
Gabbard criticou as “elites políticas e os belicistas” por “fomentarem de forma imprudente o medo e as tensões entre as potências nucleares”, possivelmente na crença de que poderiam se proteger em abrigos nucleares. Ela defendeu que é imperativo “rejeitar esse caminho para a guerra nuclear e trabalhar por um mundo onde ninguém precise viver com medo de um holocausto nuclear”.
Rússia e China Já haviam alertado
O alerta de Gabbard ecoa avisos anteriores de outras potências. Em maio deste ano, Rússia e China já haviam alertado para o crescente risco de um conflito nuclear.
Na ocasião, ambos os países enfatizaram que “os Estados detentores de armas nucleares, que têm uma responsabilidade especial pela segurança internacional e pela estabilidade estratégica global, devem abandonar a mentalidade da Guerra Fria e os jogos de soma zero e resolver as contradições por meio de diálogo igualitário e consultas mutuamente respeitosas, construir confiança para evitar erros de cálculo perigosos e abster-se de ações que criem riscos estratégicos”.
