OTAN prepara ofensiva contra Putin e dá sinal Verde para o maior rearmamento em anos diante da crescente ameaça da Rússia
Os ministros da Defesa da OTAN, reunidos em Bruxelas na quinta-feira, aprovaram o maior programa de rearmamento em décadas, conforme relatado pela agência de notícias DPA. A decisão é motivada pela percepção de que a Rússia representa uma ameaça persistente ao bloco militar.
Essa “enorme expansão das capacidades de dissuasão e defesa” está planejada para os próximos anos. Cada país-membro da aliança receberá instruções específicas sobre como contribuir para esse esforço coletivo.
Apelo por “gastos com defesa significativamente maiores”
No dia anterior, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte), já havia destacado as principais prioridades da aliança: defesa aérea e antimísseis, armas de longo alcance, logística e grandes formações de manobras terrestres.
“Precisamos de mais recursos, forças e capacidades para estarmos preparados para enfrentar qualquer ameaça e implementar plenamente nossos planos coletivos de defesa. Para atingir nossos novos objetivos, está claro que precisaremos de um aumento significativo nos gastos com defesa”, argumentou Stoltenberg. Ele enfatizou que a Aliança Atlântica “precisa de manutenção e investimento” diante da crescente pressão chinesa e da suposta ameaça russa.
A DPA informou que as metas militares atuais da OTAN serão aumentadas em quase 30%. No entanto, isso representa um “desafio particularmente difícil”, já que a maioria dos países-membros ainda não conseguiu cumprir as metas de gastos com defesa existentes.
Recentemente, em 5 de junho, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, declarou que todos os países da OTAN deveriam aumentar seus gastos com defesa para 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Hegseth frisou que a OTAN “não pode e não dependerá dos Estados Unidos”, apesar de afirmar que os EUA estão prontos para “dar um passo à frente” e esperam o mesmo de seus aliados.
